Recentemente, o Brasil e a China firmaram um acordo que irá permitir que as conversões das transações comerciais entre os dois países sejam feitas diretamente do real para a moeda chinesa, Yuan, sem o uso do dólar. Veja o que isso altera nos custos das suas importações.
Como irá funcionar esse acordo?
O acordo envolve a utilização do yuan chinês e do real brasileiro para as transações entre os dois países. Na prática, as empresas brasileiras poderão exportar suas mercadorias para a China e receber pagamentos em Yuans, enquanto a China poderá importar produtos do Brasil e realizar os pagamentos em reais. As operações poderão ser realizadas entre bancos designados em seus países, diretamente em suas moedas locais.
Quais as vantagens do novo acordo?
Uma das principais vantagens desse novo acordo é a redução dos custos das transações. Isso se deve ao fato de que as empresas brasileiras poderão negociar diretamente com as companhias chinesas, o que eliminará a necessidade de conversão primeiramente em dólares para, posteriormente, em reais.
Além disso, o dólar, por ser uma moeda forte, é também uma das variáveis mais voláteis da economia, o que gera grandes incertezas e riscos financeiros para as partes envolvidas. Sendo assim, com o acordo, as transações passam a sofrer menos com a volatilidade, tornando-as mais previsíveis e seguras.
Uma outra vantagem é a redução da dependência de uma única moeda, aumentando a autonomia financeira dos países.
E quais os principais desafios?
No entanto, o novo acordo pode trazer alguns desafios. Um deles é a falta de uma infraestrutura adequada para suportar as transações em moedas locais. A falta de liquidez nas moedas envolvidas pode afetar tanto a capacidade das empresas de encontrar contrapartes para as transações
comerciais quanto a disponibilidade das taxas de câmbios favoráveis para essas operações.
Sendo assim, as instituições financeiras precisam ter a capacidade de oferecer serviços de câmbio adequados que operem em moedas locais. Em resumo, o novo acordo entre o Brasil e a China tem seus prós e contras e a sua adoção depende de diversos fatores.
Por um lado, o acordo pode ser muito vantajoso, visto que a relação comercial entre os dois países pode se fortalecer e a dependência da moeda americana pode diminuir. Por outro lado, essa iniciativa traz alguns desafios a serem superados para que a adoção se torne eficiente.
Como a One Investimentos pode te ajudar nessas operações?
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