Sou Rafael Mourão, assessor de investimentos da One, e trago hoje algumas informações relevantes para o ano de 2019 no mundo dos investimentos.
Mesmo os investidores mais experientes podem se sentir confusos em sua jornada para encontrar os melhores investimentos por rentabilidade. Há tantas possibilidades de aplicações que escolher qual é a ideal para a sua situação requer atualização constante, tempo e paciência.
Afinal, é preciso fazer uma boa analise desses produtos financeiros, avaliando questões como liquidez, rentabilidade, tempo para o resgate e custos, entre outras características que são cruciais para definir o desempenho de uma aplicação, não só em curto como em longo prazo.
Pensando em facilitar um pouco a sua procura, resolvemos separar 5 aplicações que prometem trazer bons resultados esse ano. Acompanhe!
Quais os melhores investimentos por rentabilidade no ano de 2019?
Confira a nossa lista de alguns investimentos em relação à rentabilidade!
Ações
A economia brasileira ainda não está no seu melhor desempenho, portanto, este ano as escolhas em relação aos investimentos de renda variável devem ser feitas com cautela. No caso de ações, recomendamos ficar de olho naquelas que pertencem a setores que mostraram, ao longo dos anos, uma estabilidade ou uma previsão de crescimento, como varejo, bancos, infraestrutura e imóveis.
Caso prefira investir em companhias estatais, aquelas que indicam que serão privatizadas podem valer uma olhada. Nesse caso, vale prestar atenção na Eletrobras, Banco do Brasil, Petrobras e Cemig.
Debêntures Incentivadas
Os debêntures são títulos que representam o valor de financiamento de empresas de infraestrutura. São uma boa alternativa para esse ano para quem pensa em renda fixa, além de não cobraram a taxa de administração. Porém, não são protegidos pelo FGC e há o risco do não pagamento por parte da empresa, embora seja uns dos produtos mais utilizados no mercado financeiro americano e cada vez mais comuns no brasileiro.
Uma característica interessante desse investimento é que é possível encontrar títulos que pagam cupons semestrais ou anuais. Além disso, podem ser comercializados no mercado secundário, mas isso não significa que possuem liquidez próxima à curva do papel. Podem ter preços superiores ou inferiores à curva do papel.
Por terem uma data de vencimento que pode ultrapassar quatro anos, é mais difícil ter uma ideia clara do preço no papel antes de uma cotação.
Tesouro Direto
Um velho conhecido quando o assunto é renda fixa, os títulos públicos são uma opção bastante recomendada. Entretanto, para a proposta desse artigo, falaremos apenas de um tipo oferecido pelo governo: o Tesouro IPCA+.
Esse título utiliza a inflação como índice, pagando uma taxa fixa mais o valor do indicador. Existem dois tipos de aplicações dessa categoria, os que pagam o rendimento no fim do prazo, e aqueles em que os pagamentos dos juros acontecem a cada 6 meses, chamados de Tesouro IPCA+ com juros semestrais.
Recomendamos essa opção, visto que o dólar está em alta e existe uma expectativa para que a economia do Brasil cresça, a inflação pode aumentar nos próximos anos. Para quem está pensando a longo prazo e quer proteger seus rendimentos, ele é uma boa alternativa.
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário são títulos oferecidos pelos bancos para cobrirem suas operações. Antes de escolhê-los, é preciso saber algumas coisas. Primeiro, há CDBs que são pré-fixados, pós-fixados e híbridos. Os dois primeiros podem se basear em um índice do mercado que costuma ser a taxa CDI.
Enquanto o CDB pré-fixado tem uma remuneração fixa, o pós varia de acordo com o indexador. Já os híbridos são atrelados tanto a uma taxa fixa quanto uma variável, que nesse caso, é a IPCA.
Além disso, saiba que os CDBs também dependem da rentabilidade, da instituição e do prazo de vencimento. Em relação aos bancos emissores, fique atento aos menores, pois, eles oferecem taxas mais interessantes. Agora, no caso do vencimento, a regra é: a rentabilidade é proporcional ao prazo mínimo. Quanto maior um, maior o outro.
Fundos Multimercado
Os fundos multimercados têm em sua composição vários tipos de ativos. Diferentes de outros fundos, além de terem ações, câmbios, títulos, etc, o gestor ainda possui uma certa liberdade para administrá-los.
Um ponto interessante sobre esse investimento é que ele é dividido em 3 categorias: alocação, estratégia e investimento no exterior. A primeira está relacionada a fundos que possuem diversas classes de ativos (renda fixa, ações, entre outros). Já a segunda são aqueles que usam uma estratégia própria. A terceira, são fundos que investem mais de 40% do seu patrimônio líquido em aplicações do exterior.
Alocação
Além dessas categorias, os fundos considerados de alocação são subdivididos em balanceados e dinâmicos. Nos balanceados não é possível ocorrer a alavancagem e também é obrigatório que a sua composição tenha diferentes classes de ativos. Agora nos dinâmicos, não há esse compromisso de ter diversidade em sua composição, sendo mais flexível e variando de acordo com mercado, além de permitirem alavancagem.
Estratégia
Os de estratégia possuem ao total 6 subdivisões: trading, long & short, macro, livre, juros e moedas, capital protegido e estratégia específica. Os fundos trading, long & short são os que tem preferência por aplicações da bolsa com variações de curto prazo.
Os livres são aqueles que não possuem nenhuma estratégia definida, o gestor pode agir com total liberdade. Nos fundos multimercados macros, o objetivo é investir em ativos analisando a conjuntura da economia em geral, e não apenas as características das aplicações.
Os de estratégia específica fazem investimentos onde os riscos são previamente calculados. Enquanto os de capital protegido o foco é nos retornos, procurando ativos com um alto risco, mas utilizando uma estratégia de proteção que pode ser parcial ou total.
Juros e moedas são fundos formados por renda fixa em que o foco é os riscos dos juros e índices de preços e moeda.
Em 2019, essa é o uma boa opção para quem quer diversificar, porém, eles precisam ter determinadas características, como superar a CDI e ter uma rentabilidade maior inflação. Alguns exemplos de fundos multimercado interessantes são: Safari FIC FIM II, Absolute Vertex II Fc FI Mult e o BTG Pactual Multistrategies Gold FI Mult.
O que levar em consideração na hora de escolher os investimentos?
De maneira geral, tanto renda fixa quanto variável possuem os mesmos parâmetros na hora da escolha. Sendo assim, primeiro, o investidor deve se atentar aos custos que esses investimentos trazem, como impostos, as taxas de administração etc. Analisado esses fatores, é hora de olhar as características da aplicação. Quanto é mínimo para investir? Há liquidez? Como são os prazos para resgate?
No caso da primeira pergunta, é interessante optar por aqueles com boa liquidez, ou seja, que o investidor não tenha dificuldades para converter a rentabilidade em dinheiro. Já com os prazos, é importante notar que nem sempre quanto mais tempo o montante ficar investido, mais ele renderá. Por isso é fundamental analisar os comportamentos anteriores do investimento, além de avaliar o mercado para definir o seu objetivo com a aplicação.
Conte com uma ajuda especializada
Por mais que as dicas que demos acima sejam extremamente úteis, elas são só o começo para fazer boas escolhas e montar uma carteira que te traga os melhores resultados. A ajuda de um profissional será o melhor investimento que você poderá fazer para conseguir o que deseja.
Serviços prestados por uma assessoria de investimentos, por exemplo, trazem para o investidor conhecimentos que ele dificilmente teria sozinho, como o seu perfil, análises do mercado, montagem de um portfólio alinhado com as suas metas, mais possibilidades de diversificação, entre outros. De forma, investir será uma experiência muito mais segura para você.
Ao longo desse texto podemos conhecer alguns aspectos importantes para escolher as melhores aplicações, além disso, acompanhamos algumas recomendações de investimentos para esse ano. Lembrando sempre que a melhor maneira de compor a sua carteira é definido o seu perfil como investidor. Dessa forma, você poderá escolher por aplicações que estejam mais alinhadas com seus objetivos e sua tolerância a riscos.
Também, deixamos claro que as opções destacadas aqui são apenas algumas e que para montar a sua carteira da melhor forma, alinhada com o seu perfil e objetivos, procurar ajuda profissional é a melhor alternativa.
E aí? Gostou do nosso artigo sobre melhores investimentos por rentabilidade? Quer continuar acompanhando os nossos conteúdos e aprendendo muito mais? Então assine agora a nossa newsletter!
[rock-convert-cta id=”1891″]