O termo “derivativos” ganhou destaque no cenário financeiro recentemente, tornando-se uma ferramenta comum tanto para investidores individuais quanto para empresas, devido à sua capacidade de alavancagem e flexibilidade operacional. Na mídia, encontramos relatos de empresas que se protegeram de crises setoriais e outras que enfrentaram dificuldades devido a operações inadequadas com derivativos.
Mas afinal, o que são derivativos e como podem ser utilizados?
Origem e Definição
A história dos derivativos remonta ao século XVIII, quando produtores agrícolas enfrentavam desafios para prever lucros diante da volatilidade dos custos operacionais. Diante da influência de vários fatores de risco, surgiu a necessidade de instrumentos que ajudassem a minimizar esses efeitos. Ao longo do tempo, esse mercado evoluiu além do agrícola, abrangendo uma variedade de produtos financeiros, permitindo que agentes mitigassem riscos ao transferi-los para outros.
O termo “derivativos” é usado porque os contratos derivam ou são influenciados pelo mercado físico, ou à vista dos ativos correspondentes. São contratos de compra e venda, cujo preço é derivado de um ativo principal, como produtos, taxas de referência ou índices de mercado. Por exemplo, ao negociar um contrato futuro de milho, não se está negociando o milho em si, mas sim um contrato com base em seu valor no mercado à vista.
Tipos de Derivativos
Os tipos mais comuns de derivativos incluem contratos futuros, contratos a termo, opções e swaps. Embora os swaps e contratos a termo tenham sido os pioneiros, eles tinham limitações em termos de variedade de ativos cobertos e número de participantes, devido aos altos custos operacionais e à falta de flexibilidade.
A expansão dos mercados de derivativos financeiros permitiu a cobertura de riscos de várias formas e ativos, reduzindo o impacto da volatilidade dos mercados. Isso tornou o mercado mais acessível e um mecanismo favorável para especulação devido à alavancagem financeira.
Investindo em Derivativos: Estratégias e Considerações
O mercado financeiro oferece uma ampla gama de alternativas, desde ativos à vista até instrumentos para troca de riscos entre os participantes. No entanto, é crucial que cada estratégia esteja alinhada com os objetivos e perfil do investidor.
1. Defina seus objetivos: Antes de iniciar qualquer estratégia, é fundamental definir claramente seus objetivos e prazos. Seja para especular ou proteger os ganhos, essa definição orientará suas negociações.
2. Entenda as propriedades: É essencial compreender os fatores que influenciam o preço do ativo subjacente, incluindo onde ele é negociado, horários de negociação e eventos econômicos relevantes. Conhecer as regras do ativo e os detalhes operacionais, evitará surpresas desagradáveis.
3. Abra uma conta em uma corretora: Como os derivativos são negociados em bolsas ou no mercado de balcão, é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores. Optar por uma corretora reconhecida e com equipe experiente é crucial para uma experiência segura e bem-sucedida. Por exemplo, o BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, oferece suporte especializado por meio da equipe da One Investimentos.
Investir em derivativos pode ser uma estratégia lucrativa quando realizada com cuidado e conhecimento. Ao entender os conceitos básicos e adotar uma abordagem criteriosa, os investidores podem aproveitar as oportunidades oferecidas por esse mercado dinâmico.