Investimentos de risco, como sugere o próprio termo, são aqueles que não possuem muitas garantias ou, mesmo, que são pouco seguros em relação à sua rentabilidade. No cenário das aplicações financeiras, sempre que a palavra “risco” surge ela se refere à probabilidade de alguma eventualidade afetar negativamente os resultados previstos/projetados para o investimento feito.

Os investimentos de risco são compostos por uma série de fatores, que envolvem não apenas o investimento em si, mas até as características do investidor.

A seguir, vamos conhecer alguns desses ativos, apresentando os motivos pelos quais atraem interesse e os seus riscos efetivos. Acompanhe e saiba mais!

Bolsa de valores e mercado de ações individuais

Tanto a bolsa quanto as ações individuais envolvem a venda de ações por parte de empresas. Normalmente, há várias opções de investimento em ativos. E este é um dos principais atrativos desse tipo, já que a sua ampla variedade permite que diversos perfis de investidores sejam atendidos.

É possível obter excelentes lucros e até aumentar a previsão de rentabilidade ao se arriscar mais. Mas é nesse ponto que a desvantagem surge: quanto maior a chance, maior o nível de insegurança.

Por exemplo, ao apostar em empresas mais novas, que normalmente oferecem mais chances de ganhos, o investidor aumenta seus riscos, uma vez que elas atuam em mercados que flutuam demais ou ainda não são sólidos o suficiente para garantir mais segurança.

Certificado de Operações Estruturadas

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) consiste em um tipo de título que abrange uma série de ativos (que podem envolver renda fixa e variável) de forma centralizada. Geralmente, o retorno desse investimento de risco está relacionado a índices que, por sua vez, podem ser de caráter nacional e internacional.

A parte positiva é que o COE funciona como um único investimento, mas com uma carteira bem variada. Porém, o ponto chave a ser considerado com cuidado é que o valor não é englobado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), ou seja, o investidor não tem uma garantia que o proteja no caso de alguma eventualidade.

Troca de moeda

Esse tipo de investimento nada mais é que a negociação no mercado cambial. A principal vantagem aqui é que, quando há a valorização da moeda, é possível obter bons níveis de sucesso. Também podemos destacar a possibilidade de diversificação e a segurança que várias moedas estrangeiras oferecem.

Porém, essa opção entra na gama dos investimentos de alto risco, especialmente, devido à imprevisibilidade do mercado. Eventos internacionais, por exemplo, podem fazer com que determinada moeda tenha uma queda rápida e significativa.

Além disso, os requisitos não são os mesmos aplicados ao mercado de ações tradicional, o que pode tornar tudo mais complicado para investidores que estão procurando por formas de aumentar seus ganhos.

Investidor-anjo

Essa modalidade de investimento tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil nos últimos anos. Muitas empresas com um potencial interessante de mercado precisam absorver recursos para que possam aumentar o nível de competitividade e a solidez no segmento.

As startups atuam nas mais diversas frentes e isso é uma vantagem para o investidor que pode escolher entre as opções que estão mais de acordo com sua área e perfil.

Apesar da possibilidade de ter na mão uma “mina de ouro”, como uma empresa que pode explodir em um determinado segmento e, em pouco tempo, já conseguir garantir solidez em seu campo de atuação, o risco consiste no fato de que o negócio pode não dar certo e, com isso, o retorno esperado nunca chegar.

A mesma situação que envolve os investimentos de alto risco em startups também pode ser considerada quando o assunto são empresas novas, mesmo que não se enquadrem nos requisitos de startups. Afinal, os riscos são praticamente os mesmos.

Contratos futuros

Os contratos futuros estão relacionados com as chamadas commodities. Nesse tipo de investimento, existe um preço fixo pelo qual elas são compradas e, ao final do contrato, é possível vendê-las pelo preço de mercado. Produtos do setor agropecuário e petroquímico, por exemplo, são muito comuns no mercado futuro.

Entre as principais vantagens podemos destacar a possibilidade de diversificar muito a carteira, obter ganhos diários e poder operar com pouco capital. Por outro lado, o risco é de que no período em que o contrato estiver próximo ser encerrado, possa acontecer uma desvalorização do ativo. Em outras palavras: o investidor paga mais caro, vende mais barato e, como resultado, fica com o prejuízo.

ETF

ETF é uma sigla, em inglês, para o termo Exchange Traded Fund. Na prática, são fundos de ações que representam determinados índices e que são colocados na mesa de negociações nas bolsas de valores.

O lado positivo dos ETFs é que, além de possibilitar uma boa rentabilidade, o número dos fundos negociados nas bolsas têm aumentado. Outra vantagem apontada por alguns adeptos desse tipo de investimento é que existe uma variedade muito grande daqueles que são únicos e bem específicos. Também é possível encontrar ETFs relacionados a quase que todos os tipos de mercados e índices que possamos imaginar.

Boa parte deles são estruturados e projetados para oferecer recompensas potencialmente altas. Sendo isso, podem, em algumas situações, possibilitar retornos bem mais altos que os investimentos tradicionais.

Entretanto, o ETF entra na gama dos investimentos de alto risco exatamente por esse motivo. Isto é, quanto mais o investidor é exposto à possibilidade recompensas potencialmente altas, maiores também poderão ser suas perdas. O conselho geral é ficar longe desse tipo de produto se você for um investidor iniciante ou de possibilidades médias.

Por fim, é interessante sempre ter em mente o velho ditado que diz que “cada caso, é um caso”. Por exemplo, mesmo que as aplicações acima e várias outras sejam consideradas como investimentos de risco, quando há uma análise profunda, com estudo e cuidado, elas podem representar excelentes opções para se obter taxas de lucros relativamente acima que os demais tipos de aplicação.

Agora que você conheceu um pouco mais sobre aplicações de risco, aproveite para se aprofundar no mercado das ações conferindo nosso artigo sobre a Nasdaq, a segunda maior bolsa de valores do mundo!

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