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Fundos exclusivos: saiba as vantagens desse instrumento 

29 de outubro de 2019

Os fundos de investimentos são conhecidos por sua capacidade de diversificação. No entanto, a maioria deles tem, em sua composição, uma estratégia já montada pelo gestor.

Agora, imagine a possibilidade de ter um fundo organizado de acordo com os seus objetivos, personalizado por ativos do seu interesse? Essa é a proposta dos fundos exclusivos.

Esse é um tipo de aplicação voltado para investidores que já acumulam um patrimônio elevado e que buscam ampliar suas possibilidades de investimentos, querendo exclusividade tanto na escolha, quanto na administração dos ativos que compõem o fundo.

Neste texto, explicamos um pouco mais sobre esse tipo de fundo e quais são as suas vantagens e desvantagens. A seguir, entenda!

O que são fundos exclusivos?

Os fundos exclusivos fazem parte dos fundos de investimentos, porém são diferentes das aplicações tradicionais que contam com vários investidores. O exclusivo só pode ser estruturado por um único cotista.

Dessa maneira, todos os ativos que fazem parte desse fundo e de sua política de investimento, assim como a maneira com que os recursos são distribuídos, são pensados exclusivamente para se encaixar nas necessidades do investidor.

Tipos de fundos exclusivos

Basicamente, existem dois tipos de fundos exclusivos: o aberto e o fechado. A seguir, confira mais detalhes sobre cada um:

Aberto

Esse é um tipo de fundo em que os aportes podem ser movimentados livremente. Além disso, há a cobrança de come-cotas e da tabela regressiva para o Imposto de Renda (com exceção dos fundos de investimentos em ações ou previdência privada).

Fechado

Nesse caso, há a isenção do come-cotas, porém os resgates/amortizações são permitidos somente a cada 12 meses. A tabela regressiva de IR também se aplica no fundo fechado.

Como funcionam?

Os fundos exclusivos possuem uma estrutura igual à dos tradicionais. No entanto, existem alguns detalhes importantes: primeiro que, apesar de oferecer exclusividade, esse é um tipo de ativo que tem regras mais rígidas para a entrada e saída de recursos.

Tanto as amortizações quanto as aplicações são feitas em momentos específicos do ano. Também vale ressaltar que, por isso, ele é mais apropriado para estratégias de longo prazo.

Agora, vamos entender quais são os responsáveis pelo funcionamento do fundo:

  • Gestora de recursos: as decisões sobre como o recurso será distribuído no fundo são tomadas pela gestora junto ao cotista;
  • Administrador: essa é a empresa que cuidará das operações do fundo. Sendo assim, ela será responsável por calcular o valor das cotas e também os aportes;
  • Custodiante: esse é o responsável pelos registros e armazenamento dos ativos do fundo, além de cuidar da segurança;
  • Auditor independente: esse é o profissional encarregado por fazer a auditoria obrigatória das transações do fundo, incluindo as taxas, os custos e outros valores.

Custos

Os custos que envolvem a abertura desse tipo de fundo estão relacionados à administração. Nesse contexto, é importante saber que haverá gastos com a contratação de um auditor, custodiante, além das taxas para Anbima, CVM (Comissão de Valores Mobiliários), administração, performance e Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados).

Dados os custos anteriormente mencionados, é preciso que o cotista tenha no mínimo de 8 a 10 milhões no fundo. Por isso, esse é um investimento mais indicado para investidores que têm um capital mais elevado disponível.

Tributação

A cobrança de imposto ocorre em todos os tipos de fundos. No caso dos exclusivos, os abertos tem a antecipação de impostos via o chamado come-cotas (situação em que o imposto de renda é retido semestralmente, em maio e novembro) além da retenção realizada nos resgates de qualquer valor.

No fechado, não há o come-cotas — mas, assim como no aberto, ocorre a cobrança de imposto de acordo com a tabela regressiva no momento do resgate.

Nesse caso, é possível fazer movimentações de ativos dentro do fundo sem precisar pagar impostos.

Qual é a diferença entre fundos restritos e exclusivos?

Além dos abertos e fechados, existem também os fundos restritos. Eles possuem a principal característica dos exclusivos — a privacidade —, mas não são constituídos apenas por um investidor, mas sim por um número limitado de cotistas de interesse comum.

Quais são as vantagens

Ao escolher esse tipo de fundo para compor a sua carteira, o investidor pode se deparar com algumas vantagens bem interessantes que não estão disponíveis em outros investimentos. A seguir, conheça algumas:

Tributos

Essa é uma vantagem bastante interessante em comparação ao que ocorre com as ações. Ao investir diretamente através da pessoa física, é preciso apurar e recolher os tributos da operação no ato do encerramento da mesma, via DARFs, o que não acontece com os fundos de investimentos.

Decisão sobre quem será o gestor

Os fundos exclusivos são bastantes customizáveis, sendo possível decidir quem será o gestor. Caso o cotista não esteja satisfeito com as decisões do profissional, ele tem total liberdade para transferir o seu fundo para outra gestora.

Não só é possível trocar esse especialista, como também é possível trocar o custodiante e o administrador — tudo isso sem a necessidade de reabrir ou resgatar o fundo.

Controle personalizado

A personalização é a característica principal dos fundos exclusivos — tanto que a administração é feita de acordo com os objetivos e necessidades do cotista. Sendo assim, ele tem total controle sobre as operações que acontecem no fundo, além de acesso a tudo o que está acontecendo.

Apesar dos benefícios do instrumento, toda a personalização e exclusividade oferecida por esse fundo tem um preço e isso, para alguns investidores, pode pesar um pouco. Afinal, há vários custos envolvidos: taxas, impostos, gastos com auditor e custodiante etc.

Até aqui, mostramos as principais informações sobre os fundos exclusivos mas antes de terminamos esse post, queremos falar sobre a importância de escolher um bom banco para investir nesse tipo de fundo. Nesse caso, o BTG Pactual é um dos principais players quando o assunto é fundo exclusivo no Brasil.

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