Rentabilidade de investimento: entenda os fatores que impactam e como otimizá-la

9 de julho de 2019

Aplicações, em sua maioria, são ótimas oportunidades para aumentar os seus rendimentos. Não é à toa que há tantos entusiastas, que adoram tudo o que está relacionado com o mercado.

Contudo, como todo universo, o financeiro tem parâmetros que precisam ser aprendidos, se a intenção é obter melhores resultados. A rentabilidade de investimento, por exemplo, é um deles.

Neste texto, resolvemos mostrar um pouco sobre esse princípio dos investimentos e como ele funciona.

Quais são as variáveis da rentabilidade?

A rentabilidade de um investimento é um dos critérios que mais sofrem com a influência externa. A fim de esclarecer sobre as consequências que esses fatores causam, a seguir, separamos os principais.

Liquidez

A liquidez representa a capacidade que um investimento tem de ser convertido em dinheiro. Sendo assim, cada aplicação pode ter um nível de liquidez diferente. Em algumas, só é possível ganhar determinada porcentagem se o investimento for mantido por determinado tempo. Portanto, como princípio, quanto maior tempo para resgate, maiores serão os ganhos, ou seja, a rentabilidade.

Riscos

Os riscos que a aplicação tem também podem influenciar a rentabilidade do investimento. Nesse caso, a proporção é: quanto maior o risco, maiores são as chances de oferecer um bom retorno. Logo, não é incomum encontrar investimentos de renda variável financeiramente interessantes.

Come-cotas

De certa maneira, o come-cotas influencia a rentabilidade de forma negativa, diminuindo-a. O que acontece é que, a cada seis meses, no último dia útil de maio e novembro, especificamente, ocorre uma antecipação do Imposto de Renda sobre os ativos dos fundos de investimentos.

Isso quer dizer que o governo recolhe o tributo sobre os ganhos do investidor — o valor das cotas não diminui, porém há uma redução em seu número.

Imposto de Renda tabela regressiva

Alguns investimentos de renda fixa ainda podem sofrer influência da cobrança do Imposto de Renda, impactando diretamente a renda final da aplicação. Geralmente, a tabela utilizada é a regressiva:

  • 22,5% — para prazos de até 180 dias;
  • 20% — para prazos de 181 a 360 dias;
  • 17,5% — para prazos de 361 a 720 dias;
  • 15% — para prazos acima de 720 dias.

Inflação

A inflação é uma variável que tem ligação direta com o poder de compra, ou seja, quanto maior, menos poder de compra o consumidor tem. Claro, ela pode ter uma influência considerável no retorno do investimento e deve ser observada.

O interessante é saber qual é o valor da inflação no período de resgate e descontá-lo, para ter uma ideia de qual será o retorno real. Sendo assim, fique atento, pois, se a aplicação entregar uma porcentagem menor do que a inflação, significa perda de rentabilidade, já que o dinheiro terá seu valor reduzido.

Por exemplo, em um investimento cujo retorno é de 4% ao ano, se a inflação, no período do resgate, for de 6%, o retorno real será de 2% negativos.

Volatilidade do mercado

As oscilações que acontecem entre os índices do mercado também têm uma grande atuação no retorno final das aplicações. Mesmo as de renda fixa podem sofrer com essas variações, principalmente a longo prazo. Portanto, observar o mercado e como os índices estão se comportando é a melhor estratégia.

Além disso, fique atento, pois acontecimentos externos, como a mudança de um presidente, podem influenciar os ativos.

Como otimizar e aumentar a rentabilidade de investimentos?

Obviamente, não é possível controlar o mercado e nem os eventos externos que o influenciam, no entanto, é fundamental fazer algumas escolhas que podem ajudar a melhorar a rentabilidade dos investimentos. Aqui separamos algumas dicas. Continue!

Defina um objetivo

Parece uma dica banal, mas ter um objetivo em relação ao investimento pode dar um norte em relação a qual escolher — inclusive, no que toca ao nível de risco suportado para alcançar esse objetivo. Como apresentamos, o risco pode ter uma grande influência na rentabilidade do investimento.

Por isso, é importante ter uma ideia de para que aquele investimento servirá, até para definir por quanto tempo a aplicação deverá ser mantida.

Saiba qual é seu perfil de investidor

Conhecer o seu perfil de investidor é um passo importante para entender quais são as aplicações ideais para você. Existem diversos investimentos, e cada um tem um nível diferente de risco.

Saber o seu perfil ajudará a entender o quão tolerante a risco você é, assim como quais os tipos de investimento (renda fixa ou variável) estarão em maioria na sua carteira.

Há três tipos: conservador, moderado e arrojado.

Diversifique a carteira

Essa atitude serve como um complemento em relação ao perfil do investidor, visto que, mesmo que você seja um perfil conservador, é muito importante ter alguns investimentos de alto risco. A diversificação é uma das melhores estratégias para manter a sua rentabilidade.

Dito isso, não invista apenas em renda fixa — por exemplo, procure, pelo menos, uma mínima porcentagem de aplicações em renda variável. Assim, caso algum investimento tenha pouco retorno em um período, você poderá se garantir com outro.

Quais são as opções de investimento para aumentar a rentabilidade?

Existem diferentes tipos de investimento no mercado. Neste tópico, escolhemos falar um pouco sobre os fundos de investimento, pois são bastante versáteis para uma boa carteira. Continue.

Fundos de investimento

Vamos falar sobre três tipos de fundo de investimento: abertos, fechados e exclusivos.

Fundos abertos

Os abertos são fundos de investimento em que novos cotistas podem entrar a qualquer momento. Além disso, o número de cotas aumenta proporcionalmente à quantia investida por cada membro. A liquidez desse fundo também é alta, podendo, a depender do seu regulamento, ser resgatado a qualquer momento.

Fundos fechados

Têm como principal característica o número restrito de cotistas, não permitindo a entrada de novos. Diferente dos abertos, os prazos são determinados, e, após, não é possível nem investi, nem resgatar as cotas. Nesse caso, os investidores devem esperar até o encerramento do fundo para fazer o resgate. Não sofrem influência do come-cotas.

Fundos exclusivos

Esses são fundos em que o investidor é uma pessoa jurídica, sendo o único cotista. Uma das grandes vantagens desse fundo é que não há cobrança de tributos em suas movimentações internas. Se for do tipo fechado, ainda não sofre com o come-cotas, pagando imposto apenas sobre o resgate.

Descobrimos, ao longo desse texto, como alguns fatores (como risco, liquidez e inflação) podem atuar na rentabilidade do investimento. Logo, é muito importante conhecer não só o tipo de investidor que você é, como também a aplicação escolhida.

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