Adotar uma estratégia, estabelecer metas e trabalhar para que os resultados estejam alinhados com plano de desenvolvimento da empresa são atitudes que merecem ser coroadas. Com a rede de lojas Magazine Luiza não foi diferente e, neste ano, o seu follow-on foi destaque no mercado financeiro.
Com participação do banco BTG Pactual na coordenação de oferta subsequente de ações, a empresa levantou R$ 4,7 bilhões, levando em consideração uma oferta secundária da família Trajano, de R$ 430 milhões.
Os recursos obtidos serão utilizados, segundo a própria empresa, para aumentar a sua plataforma de marketplace, expandir a integração entre lojas físicas e e-commerce, entre outros objetivos.
No entanto, para chegar onde está, a Magalu vem trabalhando durante anos para alcançar um destaque positivo no mercado. Continue neste post para entender mais sobre o êxito da Magazine Luiza.
Indicativos de crescimento
Refletindo a sua forte expansão nos negócios, as ações da Magazine Luiza tiveram um aumento de 1.134% desde o IPO realizado em 2011. Inclusive, a empresa teve que aprovar o desdobramento dos papéis em 2017 para dar liquidez às ações, que chegaram ao valor de R$ 600 — o desdobramento foi de 1 para 8.
Para ter uma ideia desse avanço, em 2016 a MGLU3 era cotada na faixa de R$ 1,80. Em 2019, antes de novo desdobramento, as ações da empresa atingiram o valor de R$ 280. Sendo assim, fato é que a companhia sofreu uma valorização de 25.000% desde dezembro de 2015.
Outros indicadores também revelam a expressividade da expansão da empresa. O lucro líquido no primeiro semestre de 2019 foi de R$ 387 milhões — uma evolução de 175% em relação ao mesmo período no ano anterior. Além disso, o Ebtida atingiu a marca de R$ 304 milhões, com margem de 7,2%.
Estratégia da Magazine Luiza
Para conquistar o crescimento de mais de 1000% em 4 anos, a varejista ousou em investir no setor próprio de tecnologia, com a meta de aprimorar a experiência de consumo no Brasil.
Com essa proposta de digitalização da rede, a empresa desenvolveu ferramentas virtuais que tornam suas operações mais rápidas e eficazes, mas sem perder a proximidade com o consumidor. Assim, a Magalu não perdeu o seu objetivo de diminuir o tempo de espera pela resposta do cliente.
A atual estratégia da Magazine Luiza se traduz em inclusão e transformação digital dos seus clientes e colaboradores, além de já existir a ideia de digitalizar também os seus fornecedores. Todas as atividades da empresa estão direcionadas para essa mudança, que vem rendendo bons frutos.
Realização de IPO e follow-on para continuar o crescimento
Esse sucesso, no entanto, vem de um longo processo que vem se estruturando durante anos. No IPO de 2011, a empresa conseguiu captar R$ 925,785 milhões, com o propósito de investir na abertura e reforma de lojas físicas, além de adquirir empresas do setor de varejo e comércio eletrônico.
Agora, 8 anos após a sua primeira oferta pública de ações, a Magalu alcançou um novo patamar com a arrecadação de R$ 4, 7 bilhões na oferta subsequente, follow-on realizado em novembro.
A companhia também espera atrair fundos voltados para setor Tech, desejo que pode ser observado pelo roadshow da empresa, que teve como parada São Francisco, nos Estados Unidos, centro de inovação tecnológica mundial.
Assim, pouco a pouco, a empresa vai construindo a imagem de um empreendimento de tecnologia, como foi inicialmente pensado pela família Trajano. A expectativa é de que a Magazine Luiza se estabeleça como uma expressiva plataforma de consumo, semelhante à Amazon e Alibaba.
Aquisição da Netshoes como parte da estratégia
Em junho, após disputa com a Centauro, os acionista da Netshoes optaram pela Magalu como a adquirente dessa empresa, operação que envolveu o valor de US$ 115 milhões. Essa aquisição já começou a gerar resultados positivos que foram sentidos em setembro.
Nessa época, o marketplace da Magazine Luiza aumentou em 300%, respondendo por 26% do e-commerce total da empresa. As vendas online atingiram o valor de R$ 3,3 bilhões, o que representa 48% das vendas totais da companhia.
Evolução ao longo dos anos
Os últimos 5 anos da empresa foram marcados pelo estabelecimento de um ciclo de inovação. Já em 2014, a empresa ganha expressividade ao ser uma das patrocinadoras da Copa do Mundo e avança com a criação da LuizaLabs. No ano seguinte é iniciado o ciclo de transformação digital.
A LuizaLabs é a responsável, neste ciclo, pela expansão virtual da companhia. Pertencente ao núcleo de pesquisa e desenvolvimento, o laboratório tem o objetivo de criar produtos e serviços com foco no varejo, promovendo benefícios e melhorias na experiência de compra.
Esse setor tem impulsionado o crescimento da empresa, que acontece de forma acelerada e rentável. No final do ano de 2016, foi criado o marketplace que hoje responde por 24% das vendas digitais da companhia. No primeiro semestre de 2019, o faturamento do e-commerce foi de R$ 1 bilhão.
Outro ponto interessante e que favorece o crescimento da Magazine Luiza é a multicanalidade, que facilita a vida do consumidor, que realizando compras digitais consegue retirar, ou mesmo trocar, os produtos em qualquer loja física. Além disso, desde 2018 a empresa vem transformando as suas lojas físicas em centros de distribuição, diminuindo o tempo de entrega.
Junto ao crescimento das vendas, a financeira da Magazine Luiza, Luizacred, cresceu 51,4%, com um aumento de 44% no primeiro semestre em relação ao ano de 2018. E a base do cartão Luiza apresentou um aumento de 24%, com 4,6 milhões de cartões em operação.
Todo esse crescimento é resultado de um forte plano de crescimento alinhado com a visão de inovar o varejo nacional, sempre com a proposta de oferecer a melhor experiência de compra para os seus clientes. A Magazine Luiza colhe agora, portanto, os frutos de ações revolucionárias no mercado nacional.
Neste post falamos do crescimento da Magazine Luiza, outro dia poderemos falar da sua empresa. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais e ajude a espalhar esse case de sucesso com outras pessoas. Até outra hora!