O rendimento baixo da Selic tem te preocupado? Pois saiba que a queda da taxa básica de juros não é o fim do mundo, afinal, existe um universo de possibilidades para diversificar seus investimentos.

Contextualizando o cenário brasileiro, o COPOM (Comitê de Políticas Econômicas), em sua última reunião, colocou o valor da Meta Selic no menor patamar da história, muito por conta da política adotada para fomentar o consumo da população.

Sendo assim, para que você não deixe de ganhar dinheiro com investimentos que rendem pouco, separamos boas alternativas para você fugir do rendimento baixo da Selic. Confira!

Fundos Multimercado

Você é uma pessoa de negócios, tem sua agenda cheia e nem sempre dispõe de tempo para visualizar o que acontece no mercado, não é mesmo? Portanto, uma das formas de diversificar e espantar um pouco o fantasma do rendimento baixo da Selic é aplicar o recurso em fundos multimercado.

Esse tipo de produto consiste em destinar o recurso para um determinado gestor qualificado, que gerenciará parte do seu patrimônio em títulos diversos de renda fixa, variável, câmbio e outros. É um fundo que determina a porcentagem de aplicações conforme a política adotada pela administração, de modo que os cotistas alcancem a melhor rentabilidade possível dado o objetivo de exposição a risco do fundo.

Os administradores costumam ser profissionais gabaritados que vão lidar com o seu dinheiro, visando estratégias eficientes para surfar na situação econômica do país e proporcionar ganhos elevados. Vale ressaltar o risco assumido ao investir em multimercados. Dentro da própria categoria existem os multimercados baixa, média e alta volatilidade. Busque uma assessoria de investimentos para te ajudar a escolher o melhor dado o objetivo como investidor.

Fundos Imobiliários

Outra forma de investir em fundos é pensar no mercado imobiliário, que, inclusive, pode render bons frutos e proventos gordos na sua carteira. Também chamados de FIIs, esses fundos consistem em um agrupamento de pessoas que desejam aplicar seu patrimônio em imóveis, sem a necessidade de comprar a estrutura física, por assim dizer.

De maneira geral, você encontrará dois tipos distintos de fundos imobiliários: os de tijolo (fundos de imóveis físicos como shoppings e hotéis) e os de papel (aplicações financeiras no setor imobiliário, tal como a CRI). Vale ressaltar que, no Home Broker, os fundos imobiliários são identificados pelo código 11 ao final, assim como ocorre com os ETFs de índices da B3.

O número de emissões desse tipo de investimento quadruplicou de 2016 para cá e geralmente a demanda por esses ativos tem relação inversa a queda da taxa de juros. Por exemplo, emissões que prometem pagar 6% a.a. de dividendos mensais isentos de IR tornam-se bastante atrativas no cenário de hoje.

Carteira de ações

Você não precisa deixar quase todo seu dinheiro aplicado em renda fixa, afinal, a diversificação de carteira é uma das melhores estratégias que há no mercado financeiro. Não se deve “colocar todos os ovos na mesma cesta”, não é mesmo? Pensando nisso, as ações da bolsa de valores se mostram bem atrativas, principalmente em um cenário que o índice Ibovespa tem quebrado recordes.

Com isso, não tenha receio de investir em ações, pois, dependendo da empresa a qual você invista, o retorno pode ser considerável, vide o case de sucesso da Magazine Luiza. O Banco BTG Pactual desenvolve constantemente carteiras recomendadas de ativos, cujas ações indicadas são aquelas que têm maior tendência de projeção positiva, tanto na 10Sim (carteira recomendada mensal) quanto na Small Caps (carteira recomendada de small caps).

Perceba o quanto é relevante diversificar a carteira com o rendimento baixo da Selic. Essa será uma oportunidade de ouro para que você conheça melhor os outros ativos e tenha resultados realmente consideráveis.

Se você gostou deste artigo e quer saber um pouco mais do que acontece no setor financeiro do país, então aproveite a visita e entenda como funciona o mercado imobiliário e o mercado de capitais!